quinta-feira, 23 de outubro de 2008

ABC da Saúde

Portal direcionado ao público em geral que tem por objetivo a informação, divulgação e educação sobre temas de saúde com mais de 600 artigos escritos exclusivamente por especialistas.
Artigos mais consultados

REJUVENESCIMENTO FACIAL

TROMBOSE VENOSA PROFUNDA

MITOS E TABUS SEXUAIS

VITAMINAS

CÂNCER DE PRÓSTATA

DESNUTRIÇÃO

FEBRE AMARELA

PÚRPURA

OBESIDADE
10º
DIETA E ASMA
11º
DOENÇA DO REFLUXO GASTRO-ESOFÁGICO
12º
ÁCIDO ÚRICO
13º
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
14º
ORIENTAÇÕES PARA PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL
15º
EDEMA PULMONAR
16º
ARTRITE REUMATÓIDE
17º
CORREÇÃO CIRURGICA DA FACE E DENTES
18º
DISLIPIDEMIAS
19º
ENDOSCOPIA DIGESTIVA
20º
TORÇÃO DE TORNOZELO
21º
ÁCIDO ÚRICO E DOENÇAS RENAIS
22º
CANDIDÍASE E VAGINOSE
23º
ARTRITE REUMATÓIDE: TRATAMENTO
24º
COLESTEROL
25º
VAGINISMO
Lista Completa de Artigos

Curso de Medicina.

O Curso de Medicina
Curso se distribui em três etapas:básica, intermediária e profissionalizante
A oportunidade que o aluno tem de desenvolver atividades práticas precocemente e a chance de poder realizá-las inserido em um sistema de ensino médio que engloba desde o atendimento básico até o de alta complexidade, fazem do curso de Medicina da FAMERP um dos mais procurados pelos vestibulandos. O prazo para integralização do curso é de seis anos. De acordo com algumas características do conteúdo e da forma como as disciplinas são ministradas, ele pode ser dividido em três etapas: básica, intermediária e profissionalizante. A primeira dessas três etapas corresponde ao primeiro e ao segundo anos do curso, onde são apresentados ao aluno os temas básicos para compreensão da composição e funcionamento do corpo humano, mecanismos de doenças, bem como conteúdos relacionados com a existência individual e coletiva do ser humano. As atividades, nessa fase, são desenvolvidas através de aulas teóricas em salas de aula, aulas práticas nos laboratórios das diversas disciplinas e atividades junto à população e a profissionais da área de saúde no cuidado com determinados grupos de pacientes, no hospital-escola. Na segunda etapa, o aluno inicia o aprendizado das diferentes áreas clínicas, incluindo Medicina Interna, Cirurgia, Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria, Psiquiatria e Medicina Comunitária e Preventiva. Nesse momento são abordados aspectos gerais e temas específicos das diferentes especialidades considerados necesários para a formação geral do médico. Durante o terceiro e quarto ano do curso ensina-se a propedêutica da criança, do adulto e do idoso e apresentam-se conceitos fundamentais das doenças que o médico deve conhecer, além de noções de tratamento das mesmas. As atividades, nesse período, se desenvolvem em salas de aula, nos laboratórios da faculdade e também nas enfermarias e no ambulatório do hospital-escola, em hospital psiquiátrico e em posto de saúde, juntamente com programas destinados à comunidade. Ainda nessa fase os alunos têm a oportunidade de iniciar atividades na àrea de Emergências Clínicas através da realização de plantões no Centro de Intoxicações com estudo do assunto e acompanhamento dos pacientes atendidos, junto com a equipe de médicos clínicos e do serviço de psicologia da instituição. Os anos quinto e sexto se desenvolvem no sistema de internato e completam a formação do estudante aprimorando seu raciocínio diagnóstico e as habilidades envolvidas na profissão, através de atividades eminentemente práticas ao lado de profissionais das diversas áreas e especialidades, no hospital-escola e em seu ambulatório. Fazem parte dessas atividades visitas aos pacientes internados e atendimento de consultas com discussão e casos e experiência no contato e no cuidado de pacientes e suas famílias. Há também estágio e plantões nos serviços de Emergência do hospital-escola e no Pronto-Socorro Municipal, onde o aluno aprende sobre atendimento de emergências clínicas e cirúrgicas e tem oportunidade de participar de atividades junto com a equipe de resgate responsável pelo primeiro atendimento e pelo transporte de pacientes em situações emergenciais na cidade. A FAMERP tem por objetivo preparar médicos com formação geral contextualizada histórica e politicamente, capazes de perceber seu papel como profissionais aptos a interagir com os problemas da área de saúde junto à comunidade. Na atualidade isto inclui, além de desenvolvimento de raciocínio clínico, conhecimento científico, estímulo ao estudo continuado e uma sólida formação ética e humanística. A instituição conta ainda, para assessoramento de seus alunos, com biblioteca, secretarias, diretoria adjunta de ensino com coordenadores dos diversos anos de estudo ou etapas, assessoria técnico-pedagógica e programas

Medicina Ineterna

Medicina Interna AMEBÍASE CHEIRO DE CORPO DOENÇA DE CHAGAS ESQUISTOSSOMOSE FUNÇÃO SEXUAL EM HOMENS OBESOS GASES INSÔNIA MONONUCLEOSE INFECCIOSA (Med. Interna) RUBÉOLA SÍFILIS SÍNDROME DO DESFILADEIRO TORÁCICO TOXOPLASMOSE VIOXX RETIRADO DO MERCADO - QUAL FOI O PROBLEMA? VITAMINAS
Em diversos laboratórios de química (incluindo vários aqui mesmo no departamento de química da UFSC), muitos pesquisadores sintetizam substâncias com provável atividade biológica. As vezes, partem de uma substância de atividade conhecida, e preparam derivados sintéticos para testar suas atividades. Mesmo alunos de iniciação científica participam destas pesquisas. O conhecimento da relação entre estrutura química e atividade biológica é um dos objetos de estudo da área de química medicinal. Muitos dos fármacos hoje disponíveis nas farmácias foram frutos de pesquisas similares as que ocorrem aqui na UFSC.
Inicialmente, os químicos limitavam-se a isolar determinadas substâncias naturais, a partir do extrato bruto de plantas com eficácia já conhecida. Mais recentemente, a química de síntese orgânica foi introduzida nesta área e os químicos passaram a não somente criar análogos sintéticos e derivados, mas também a "criar" substâncias totalmente inéditas, que vieram a se tornar fármacos. Hoje, a preparação de um fármaco leva anos de pesquisa; diversos conceitos vistos em sala de aula passam a ter importância fundamental, tais como estereoquímica, síntese orgânica, polaridade de moléculas, forças intermoleculares, entre outros. Neste artigo, o QMCWEB apresenta algumas classes de fármacos e suas respectivas estruturas químicas.
cocaína procaína lidocaína
A estrutura química de uma substância é fator determinante na sua atividade no organismo. E, em geral, substâncias diferentes com estruturas químicas semelhantes possuem atividade biológica também similar. Um exemplo é o caso da cocaína. Esta substância é um alcalóide extraído de uma planta nativa daqui da américa do sul. Na medicina, foi um dos primeiros anestésicos locais, isto é, uma substância capaz de produzir analgesia no local onde é aplicada. Embora fosse muito eficaz, existiam sérios problemas: a cocaína produz euforia, bem-estar excessivo, sensações de poder, dependência física e psicológica. Químicos sintéticos partiram, então, para a busca de substâncias que tivessem o mesmo poder anestésico da cocaína, mas que não surtissem os efeitos colaterais indesejados. Em 1905, foi preparada o procaína. Esta substância é utilizada até hoje: como é rapidamente absorvida pelo corpo, é, em geral, aplicada juntamente com um vaso constrictor, para manter o anestésico no local da aplicação o maior tempo possível. Em 1948, outro anestésico foi patenteado nos EUA: a lidocaína, vendida como xilocaína. Além de ser muito mais forte do que a procaína, não necessita de vasoconstrictor. Tanto a lidocaína, procaína e a cocaína possuem efeitos anestésicos semelhantes. Mas o que há, entretanto, de comum com a estrutura química destas substâncias? Uma olhada com maior atenção revela que, em todas as estruturas, observa-se o seguinte: (a) um anel aromático em uma das extremidades da molécula; (b) uma amina completamente substituída na outra extremidade; (c) um éster ou uma amida conectando os dois extremos. Não somente nós achamos as estruturas semelhantes: alguns dos receptores onde estas moléculas se ligam, nas células, são os mesmos.
A grande parte das substâncias conhecidas como feniletilaminas possuem intensa atividade biológica e são capazes de alterar a nossa percepção da realidade. Entre estes, estão substâncias como morfina, LSD, mescalina, heroína e outros. Todas estas substâncias tem uma estrutura derviada da 2-fenil-etanoamina. No caso da morfina e do LSD, o segmento alquílico que liga o anel ao N é cíclico. A morfina deve seu nome ao deus romano dos sonhos. Um farmacêutico alemão (Friedreich Sertuner, 1803) escolheu este nome por causa do forte poder narcótico desta substância (uma substância narcótica provoca distúrbios na consciência, causa entorpecimento, sono, e perda dos sentidos).
2-fenil-etanoamina morfina mescalina
LSD codeína heroína
Os sumerianos, uma das civilizações mais antigas, já utilizavam a base da flor da papoula para preparar o ópio, há cerca de 6.000 anos. A morfina corresponde a cerca de 10% do peso do ópio seco. Foi o primeiro alcalóide a ser isolado e identificado (Sertuner, F., 1803). A morfina foi logo adotada na medicina, devido ao seu forte efeito analgésico e supressor de tosse. Além disso, produz outras respostas fisiológicas, como apatia e euforia. E, também, provoca dependência física e psíquica. O ópio contém outros alcalóides, tais como a codeína. Embora seja uma analgésico menos potente, a codeína é um dos mais fortes supressores de tosse conhecidos.
Devido à dependência e aos efeitos tóxicos da morfina, logo procurou-se por um derivado sintético. Uma das idéias fo o produto obtido a partir da acetilação dos grupos fenólicos da morfina, levando ao diacetilmorfina. Esta droga era tão poderosa que as doses a serem utilizadas seriam tão pequenas, a ponto de não serem tóxicas. Mas, infelizmente, a diacetilmorfina mostrou uma capacidade de provocar dependência como antes nunca vista. Recebeu o nome comercial de heroína e foi vendida em vários fármacos, principalmente em xaropes para tosse; hoje, tem a venda proibida e é ilícita na maioria dos países. Um fato curioso sobre a heroína: um dos produtos da acetilação com o anidrido acético é o ácido acético. Este ácido é o que está presente no vinagre, e lhe dá o cheiro característico. A polícia francesa treinou cães para fareijar este odor e, então, auxiliar na descoberta de fábricas clandestinas de heroína! Tanto o LSD como a mescalina são extremamente alucinógenos. A mescalina é uma alcalóide natural e extraído do cactus peyote, comum na américa central. É a droga que, por vários séculos, foi utilizada nos rituais das civilizações americanas pré-colombianas. O LSD, entretanto, foi primeiramente preparado em laboratório; mais tarde descobriu-se que certos microorganismos eram capazes de, também, produzí-los. A substância foi preparada por Albert Hoffmann, em 1943, no Sandoz Laboratory. Por cinco anos, Hoffmann e colegas estudavam a química do ácido lisérgico, um dos alcalóides encontrados no fungo ergot, que cresce em cereais. Hoffmann preparou a amida deste ácido (a N,N-dietilamida). Acidentalmente, ele ingeriu uma pequena quantidade do produto. Ele experimentou estados de delírio e alucinações, e o que ele chamou de "caleidoscópio de cores". O LSD, de fato, provoca fortes alterações sensoriais e perceptivas, despersonalização, sinestesia e outros. Esta foi a droga eleita pelos jovens das décadas de 60 e 70. Os Beattles gravaram um album inteiro em homenagem a esta droga; uma das faixas chama-se Lucy in the Sky with Diamonds. Embora esta droga não produza dependência, ela é considerada ilícita na maioria dos países.
QMCWEB:// Desafio
naloxone
Algumas substâncias, tais como o naloxone, são capazes de anular os efeitos dos mais poderosos narcóticos, incluindo a heroína. Estes compostos são chamados de antagonistas opióides: eles antagonizam o efeito de produzido pelas substâncias que se ligam aos receptores opióides, como a morfina e a heroína. Um desafio para você: é o naloxone outro exemplo de 2-feniletilamina? Se sim, encontre na estrutura esta porção; se não, justifique.
anfetamina metanfetamina fenilpropanolamina
Muitos fármacos livremente vendidos em farmácias são também derivados da feniletilaminas. O maior grupo é o das anfetaminas, substâncias estimulantes, capazes de aumentar a pressão sanguínea, reduzir a fadiga e inibir o sono. São utilizadas em descongestionantes nasais, anti-hemorrágicos, inibidores de apetite, estimulantes. Também causam dependência e danos físicos e mentais a longo prazo. A maioria destas drogas, entretanto, pode ser adquirida sem nenhum problema em farmácias brasileiras. Estas drogas são todas sintéticas, e foram frutos de anos de pesquisa em laboratório. Uma das mais antigas é a própria anfetamina (benzidrina), que é o 2-fenil-1-metil-etanoamina. Outros derivados surgiram, numa tentativa de diminuir a dependência e toxidade, tais como a metanfetamina (metedrina) e a fenilpropanolamina, uma das preferidas em descongestionantes nasais.

ácido carbâmico meprobamatocarisoprodol
Além de diminuir a dor física, as drogas também têm sido usadas para tratar outros tipos de males, tais como os distúrbios psíquicos. Muitas pessoas são acometidas de neuropatologias, tais como esquizofrenia, depressão, ansiedade, entre outros. Os antigos hindus já utilizavam o extrato de uma planta, a rauwolfia, para combater desde insônias a distúrbios mentais. Esta planta produz o alcalóide reserpina, que passou a ser vendido na forma pura em 1954. Em 1981, entretanto, o EPA dos EUA classificou a droga como carcinogênica. Desde a segunda metade deste século, novas tipos de drogas foram produzidas para combater estas psicoses. Os tipos são classificados de acordo com a sua finalidade. As mais comuns são as dos grupos dos tranquilizantes e dos antidepressivos. Os tranquilizantes estão entre os remédios mais receitados por médicos. O meprobamato (Equanil e Miltown) é a droga mais popular. Este tranquilizante pertence à classe dos carbamatos, que são ésteres do ácido carbâmico (ácido aminofórmico). O carisoprodol (Soma) é outro carbamato popular, e é um forte relaxante muscular.
O diazepam (Valium), o flurazepam e o oxazepam são tranquilizantes de uma classe diferente: os benzodiazepínicos.Todos possuem 2 anéis aromáticos e um heterocíclico. O diazepam foi primeiramente preparado em 1933. Todos são fortes tranquilizantes e relaxantes muscular. Estas drogas induzem ao sono e a perda de consciência. São utilizados para combater a insônia, nervosismo, stress, entre outros.
diazepam
fluorazepam
oxazepam

Mecanismo da Depressão e a Fluoxetina
Esta é uma representação do sistema serotonínico. A serotonina é liberada na fenda sináptica pelo neurônio pré-sináptico; ela se liga ao receptor serotonínico no neurônio pós-sináptico. Isto gera a ativação deste neurônio e a propagação do sinal sináptico. A serotonina é recaptada pelas bombas de recaptação nos neurônios.
Quando uma pessoa está deprimida, ocorre um desbalanço no sistema serotonínico. A transmissão de impulsos nervosos está dificultada.
Muitos cientistas acreditam que drogas como a fluoxetina agem inibindo o sistema de recaptação da serotonina, provocando um acréscimo na concentração serotonínica nos receptores pós-sinápticos. Isto pode ajudar a diminuir a depressão dos impulsos nervosos.

Grupo da UFSC faz Química Medicinal!
A doença de Chagas é causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi e representa um grave problema de saúde pública, pois não existe nenhuma quimioterapia que seja efetiva no combate à este mal, levando à morte centenas de milhares de pessoas por ano. Utilizando-se da técnica de Planejamento Racional de Inibidores Baseado em Estruturas Tridimensionais de Proteínas, um grupo da UFSC tem estudado a enzima gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase glicossomal (gGAPDH) de T. cruzi, responsável pela via glicolítica do parasita e essencial para sua obtenção de energia. A estrutura de gGAPDH foi totalmente elucidada por difração de raios-X, encontrando-se diferenças na região de ligação da porção adenosina do cofator NAD+ com relação à enzima homóloga humana. Baseado nestas diferenças estruturais utilizaram-se técnicas de busca computacionais que forneceram um conjunto de moléculas que representam candidatos a inibidores de gGAPDH. Este projeto é feito em conjunto com pesquisadores do IFSC/USP, e, aqui na UFSC, é coordenado pelo professor Dr. Marcus Sá.___Marcus já publicou um artigo aqui no QMCWEB, sobre Química Combinatório. Clique aqui e saiba mais!
Os primeiros antidepressivos eram os antidepressivos tricíclicos (TCAs) e os inibidores da enzima monoaminaoxidase (IMAOs); foram descobertos através de observações e experimentações clínicas. Esta geração de drogas era eficiente em potencializar os mecanismos serotonérgicos e noradrenérgicos. Infelizmente, entretanto, estas drogas também bloqueavam os receptores histamínicos, colinérgicos e adrenérgicos, provocando efeitos colaterais como ganho de peso, boca seca, constipação, fadiga e tontura. Os IMAOs interagem com a tiramina e podem causar hipertensão, além de interagirem fortemente com outros medicamentos.
fluoxetina (Prozac)
Entre os antidepressivos mais recentes, destaca-se a fluoxetina. Lançada em 1988, é uma das drogas mais vendidas no mundo. É o princício ativo do Prozac, fármaco apelidado de "a droga da felicidade". Desde seu surgimento, são escritas cerca de 1.000.000 de receitas médicas por mês para este fármaco; já foi usado por mais de 35 milhões de pessoas no mundo! Com toxidade relativamente pequena e efeitos colaterais minimizados, a fluoxetina tem sido escolhida por milhões de pessoas que querem melhorar seu humor e combater a depressão. Como é uma droga recente, ainda não se sabe sobre os efeitos de longo prazo. De qualquer forma, muitas pessoas estão consumindo esta droga diariamente.
Glossário IUPAC
>Agonista: substância endógena ou uma droga que podem interagir com um receptor e iniciar uma resposta fisiológica ou farmacológica característica daquele receptor.>Análogo: droga cuja estrutura é relacionada a de uma outra droga, mas com propriedades químicas e biológicas diferentes. >Antagonista: droga que inibe o efeito de outra. >Droga: qualquer substância utilizada para tratamento, cura ou prevenção de doenças em seres humanos ou animais. Uma droga também pode ser usada para fins recreacionais, para diagnóstico clínico, ou para modificar funções biológicas (e.g., pílula anticoncepcional). >Farmacocinética: é o estudo da absorção, distribuição, metabolismo e excreção de comportos bioativos.>Metabolismo: é o conjunto dos processos físico-químicos envolvidos na manutenção e reprodução da vida, nos quais os nutrientes são quebrados para moléculas menores para gerar energia (catabolismo) e, então, são utilizados para formar moléculas mais complexas (anabolismo)>Química Medicinal: uma área da química, que também envolve aspectos e conceitos da biologia, medicina e farmácia. Está relacionada com a invenção, descoberta, design, identificação e preparação de substâncias com atividade biológica, além do estudo de seu metabolismo, interpretação de seu mecanismo de ação biológica a nível molecular, e construção de relações entre estrutura e atividade. >QSAR: "Quantitative structure-activity relationships" - relações matemáticas entre estruturas químicas de substância e suas bioatividades, de uma maneira quantitativa. >Receptor: molécula ou estrutura polimérica em uma célula (ou no citoplasma) que especificamente reconhece e liga-se a determinados compostos (neurotransmissores, hormônios, lectina, droga, etc.), alterando a sua conformação espacial.

Biologia Molecular na Medicina

_Na última década, os avanços tecnológicos propiciados pela biologia molecular e pela genética que, até então, só eram empregados em pesquisa, começaram a ser utilizados na prática clínica. Embora seu uso de rotina no diagnóstico laboratorial ainda seja limitado, quer pela falta de automação ou pelo custo elevado, cada vez mais as técnicas de diagnóstico molecular atraem médicos pela sua altíssima sensibilidade, especificidade e a precocidade com que pode ser feito o diagnóstico._Atualmente as áreas nas quais são mais utilizadas as técnicas moleculares são as doenças genéticas, as doenças infecto-contagiosas, o teste de paternidade, aplicação em Medicina Forense e a cancerologia. Dentre os diversos setores da medicina, o das doenças infecto-contagiosas, principalmente as viroses, são, sem dúvida, os setores onde a técnica é mais utilizada, no momento, devido ao fato de que os microorganismos possuem um código genético muito mais simples e conhecido do que o dos seres humanos, facilitando sua aplicação._ Existem várias técnicas para diagnóstico em biologia molecular. A mais empregada é a Reação em Cadeia pela Polimerase, a PCR, (Polymerase Chain reaction). Primeiramente descrita cerca de dez anos atrás, a PCR mudou os rumos da ciência, desde a pesquisa acadêmica, o diagnóstico médico e até os tribunais. A técnica, rápida e fácil que permite gerar milhares de cópias de fragmentos de DNA é um dos aprimoramentos científicos que merece o título de revolucionário.

Pediatria e Saúde.

Pediatria ALEITAMENTO MATERNO ASSENTO PARA AUTOMÓVEIS AUDIÇÃO DE RECÉM NASCIDO AUTISMO BRINQUEDOS E PREVENÇÃO DE ACIDENTES BROTOEJA CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO COQUELUCHE DESNUTRIÇÃO DISLEXIA ENURESE NA CRIANÇA E NO ADULTO ERITEMA INFECCIOSO EXANTEMA SÚBITO FIBROSE CÍSTICA (Pediatria) ICTERÍCIA DO RECÉM NASCIDO INCÊNDIO E QUEIMADURAS ÍNDICE DE APGAR MONONUCLEOSE INFECCIOSA (Pediatria) O QUE DEVEMOS SABER SOBRE ALERGIA ALIMENTAR PAROTIDITE INFECCIOSA, CAXUMBA PEDICULOSE RETARDO MENTAL SANGRAMENTO NASAL NA CRIANÇA - EPISTAXE SARAMPO SÍNDROME DE DOWN SUFOCAMENTO E ENGASGOS TESTÍCULO ECTÓPICO TREINAMENTO DE BANHEIRO VACINAÇÃO E IMUNIZAÇÃO VARICELA VISÃO DO RECÉM NASCIDO

Médico Pediatra

Pediatria
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
ESPECIALIDADES MÉDICAS
Clínicas
Angiologia Cardiologia Clínica médica Dermatologia Endocrinologia Gastroenterologia Geriatria Hematologia e hemoterapia Infectologia Nefrologia Neurologia Pediatria Pneumologia Psiquiatria Reumatologia
Cirúrgicas
Mistas
Diversas
Complementares

Tratamento Pediátrico
A pediatria é a especialidade médica dedicada à assistência à criança e ao adolescente, nos seus diversos aspectos, sejam eles preventivos(Puericultura) ou curativos. (principalmente crianças)
Aspectos preventivos envolvem ações como aleitamento materno, imunizações (vacinas), prevenção de acidentes, além do acompanhamento e das orientações necessárias a um crescimento e desenvolvimento saudáveis (puericultura).
Os curativos correspondem aos diversos procedimentos e tratamentos das mais diversas patologias exclusivas ou não da criança e adolescente.
O pediatra é o médico com formação dirigida exclusivamente para os cuidados da criança e do adolescente, com uma formação que compreende no mínimo dois anos de residência médica ou curso de especialização equivalente a pós-graduação, entretanto somente os profissionais que concluíram curso de residência médica conseguem a inscrição da especialidade junto ao registro do CRM.
Para atuar em áreas especificas da pediatria é necessário além da formação inicial, treinamento e estudos em serviços especializados por um período que vai de um a três anos.
Índice[esconder]
1 História
2 Dados estatísticos da SBP
3 Pediatra hoje
4 Futuro
5 Referências
//

[editar] História
Após a metade final do século XIX houve necessidade de maior resolutividade médica, pois os índices de imortalidade infantil estavam muito altos, além disto ter uma especilalização agiria como inibidor da concorrência profissional. A partir disto surgiu a Pediatria como uma especialidade. Mas houve certas dificuldades para institucionalizar e reconhecer a especialidade, para tanto os argumentos que foram utilizados é de que para crianças deveria haver uma semiologia e uma terapêutica voltadas especificamente para crianças. Conforme a ampliação da especialização, os pediatras foram se unindo em sociedades,e surgiram em locais tais como São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Sul. A sociedade do Rio de Janeiro foi fundada em 1910 e possuia somente 67 sócios, mas era para os residentes no estado do Rio de Janeiro, somente em 1951 é que se nacionalizou a sociedade e passou a ser considerada Sociedade Brasileira de Pediatria.

[editar] Dados estatísticos da SBP
Em 1992 o quadro dos pediatras no Brasil era:
24.650 profissionais ( 13,5%), distribuídos de forma homogênea em território nacional;
78,7% cursaram residência;
Predomínio feminino;
Renda média de 2.163 dólares.
Em 1999:
70,7% tem consultório;
77,61% acham a profissão desgastante;
Renda de 60% fica entre 2..000 e 5.000 reais;
Menos de 10,4% tinham título de especialista.

[editar] Pediatra hoje
Estima-se que os pediatras ocupam 40% das suas atividades clinicas com prevenção.O pediatra, atualmente,depara-se com situações diversas nas consultas , tais como:
Mães que trabalham o dia todo;
Televisão e mídias como um todo;
Grande exposição a conteúdos eróticos;
Violência;
Dificuldades financeiras.

[editar] Futuro
Com a expectativa de vida podendo chegar até 100 anos o grande desafio do pediatra é a prevenção de doenças crônicas dos adultos e idosos, modificando hábitos nocivos à saúde futura,os quais se estabelecem nesta faixa etária, tais como obesidade, diabetes, ateroesclerose, hipertensão arterial, pneumopatias, entre outras.

[editar] Referências
BEHRMAN,Richard E.;KLIEGMAN,Robert;JENSON,HAL B.:Nelson Tratado de Pediatria.17°ed.Editora Elsevier.2005.
Pereira,Júnia Sales (2006),História da Pediatria no Brasil de Final de Século XIX a meados do Século XX, Tese de doutoramento em História. Minas Gerais:Universidade Federal de Minas Gerais.
http://www.sbp.com.br/show_item2.cfm?id_categoria=17&id_detalhe=1967&tipo_detalhe=s. Acesso em 16 de abril de 2007.
http://www.icr.hcnet.usp.br/destaques.asp?doc=novaped.htm. Acesso em 16 de abril de 2007.
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Pediatria"

Medicina

Medicina
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa

O Bordão de Esculápio é o símbolo da medicina.
Nota: Se procura a comuna italiana, consulte Medicina (Bolonha).
A medicina é uma das áreas do conhecimento humano ligada à manutenção e restauração da saúde. Ela trabalha, num sentido amplo, com a prevenção e cura das doenças humanas num contexto médico. É a área de atuação do profissional formado em uma Faculdade de Medicina.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, saúde não é apenas a ausência de doença. Consiste no completo bem estar fisico, mental, psicológico e social do indivíduo. É um estado cumulativo, que deve ser promovido durante toda a vida, de maneira a assegurar-se de que seus benefícios sejam integralmente desfrutados em dias posteriores.[1] Nesse contexto, diretrizes de organizações supra-nacionais compostas por eminentes intelectuais do globo relacionados à área de saúde estabeleceram um novo paradigma de abordagem em medicina.
Índice[esconder]
1 Conceito de Medicina
2 História da Medicina
2.1 História da Medicina no Brasil
3 Ciências médicas e profissões médicas
4 As especialidades médicas, as subespecializações e as áreas de atuação
5 Especialidades diagnósticas e de imagem
6 Referências
7 Ligações externas
//

[editar] Conceito de Medicina
Medicina, derivada do latim ars medicina, significa a arte da cura.
O conceito de Medicina tradicional se refere a práticas, abordagens e conhecimentos, --- incorporando conceitos materiais e espirituais ---, técnicas manuais e exercícios, aplicados individualmente ou combinados, a indivíduos ou a coletividades, de maneira a tratar, diagnosticar e prevenir doenças, ou visando a manter o bem-estar[2].
A atual prática da medicina utiliza em seu favor conhecimentos obtidos por diversas ciências, por exemplo, biologia, química, física, antropologia, epidemiolgia. Trata-se, na verdade, de uma ramificação das ciências relacionadas à saúde. Em um conceito estrito, a Medicina busca a saúde humana por meio de estudos, diagnósticos e tratamentos, e no conceito mais amplo, aliviar o sofrimento humano e manter o seu bem-estar global. De modo geral, a Medicina engloba os campos de clínica médica, cirurgia, pediatria, tocoginecologia e saúde pública.

[editar] História da Medicina
Ver artigo principal: História da medicina

Médico tratando um paciente. Museu do Louvre, Paris, França.
Hipócrates é considerado o pai da medicina. Considera-se que viveu entre 460 a 377 a.C. e deixou um legado ético e moral válido até hoje. Precursor do pensamento científico, procurava detalhes nas doenças de seus pacientes para chegar a um diagnóstico, utilizando explicações sobrenaturais, devido à limitação do conhecimento da época. Ainda antes da era cristã, Asclepíades de Bitínia tentou conciliar o atomisto de Leucipo e Demócrito com a prática médica. No primeiro século de era cristã, Cláudio Galeno, outro médico grego, deu contribuições substanciais (baseado em dissecções de animais) para o desenvolvimento da medicina.
Na Idade Média os religiosos assumiram o controle da arte de curar através de medicamentos e deixaram para os barbeiros, que já lidavam com a navalha, a arte de drenar abcessos e retirar pequenas imperfeições do penis. A formação de secreções purulentas era considerada normal e saudável.
Em 1865, Louis Pasteur teorizou que as infecções eram causadas por seres vivos. Foi ele o inventor do processo de pasteurização, muito utilizado no leite. Lister, em 1865, aplicou pela primeira vez uma solução antisséptica em um paciente com fraturas complexas, com efeito profilático na infecção. Iniciou-se uma nova era. Em 1928 Alexander Fleming descobriu a penicilina ao observar que as colônias de bactérias não cresciam próximo ao mofo de algumas placas de cultura. Surge uma nova era: a dos antibióticos, que permitiu aos médicos curar infecções consideradas mortais. A evolução desde então não parou. A eterna luta do homem contra a morte entrou em uma nova etapa, cada vez mais moderna e cara.

[editar] História da Medicina no Brasil
A Academia Nacional de Medicina é uma instituição médica centenária, fundada no Brasil em 1829 pelo Dr. Souza Meireles sob o nome de Sociedade de Medicina. Posteriormente foi chamada Academia Imperial de Medicina. Recentemente foi presidida pelo dr. Neves Manta. Há 100 membros titulares que ingressam na instituição mediante apresentação de teses científicas. Numa de suas dependências, um pequeno Museu mostra, por exemplo, o primeiro estetoscópio chegado ao Brasil.
Até o século XIX floresciam curandeiros, alguns charlatães, feiticeiros. O primeiro médico prático do Rio de Janeiro foi Aleixo Manuel, o velho, em meados do século XVII. Os caboclos empregavam a vaga medicina dos pagés e os negros, seus amuletos e ervas. Em certas ruas, barbeiros apregoavam drogas, faziam sangrias. Não havia Faculdade de Medicina e os cariocas que desejavam curar seus semelhantes eram obrigados a ir estudar em Coimbra. A medicina do tempo do Primeiro Reinado, embora D. João VI tivesse trazido alguns bons médicos para o Rio de Janeiro, era do ´tipo caseiro´: rodelinhas de limão nas frontes para enxaquecas, suadouros de sabugueiro e quina, para as febres: cataplasmas contra as asmas: antipirina para as dores de cabeça; banhos de malva para as dores nas cadeiras; um ´cordial´ contra a insônia e, para os loucos, o Hospício, na Praia Vermelha.
O Rio de Janeiro foi sempre no tempo colonial um verdadeiro ´campo experimental´ para remédios, tal sua quantidade. Além de serem imitados os de Portugal, havia especialidades indígenas ou africanas. Na Farmacopéia de Vigier, de 1766, são anotados: para a sífilis, carne de víbora em pó; para a tuberculose pulmonar ou ´chaga de bofe´, açúcar rosado com leite de jumenta ou cabra; para a verminose, raspas de chifre de veado; para a calvície, pomada de gordura humana retirada dos enforcados; nas anginas, pescoço de galo torrado e pulverizado; para panarícios, pasta de minhocas; havia chás feitos com excrementos de gatos e cães, percevejos, urina, carne e pele de sapos e lagartixas. Uma emulsão conhecida como ´da castidade´ era dada a padres e freiras como antiafrodisíaco: levava água de alface, rosas e sementes de papoulas.
O ensino oficial da Medicina começaria em 5 de novembro de 1808 quando, por decreto de D. João VI, foi criada a Escola Anatômico-Cirúrgica e Médica na cidade de Salvador, na Bahia, hoje faculdade de medicina da UFBA e que posteriormente foi precursora da Faculdade Nacional de Medicina. Essa faculdade, na rua de Santa Luzia, de 1832 a 1919 se chamou Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Seu primeiro diretor foi o Dr. Guimarães Peixoto. Em 1919, foi transferida para a Praia Vermelha.
A 13 de junho de 1954 o diretor do Instituto Brasileiro de História da Medicina plantou no Jardim Botânico do Rio uma muda vinda da árvore de Hipócrates, multimilenar, que ainda existe na ilha de Cós, na Grécia.

[editar] Ciências médicas e profissões médicas
Para formar-se médico o aluno deve estudar em uma Faculdade de Medicina, em período integral, durante seis anos. Após formar-se médico, pode-se fazer especialização, sendo a mais importante a residência médica, com duração de dois anos ou mais, dependendo da especialidade e sub-especialidade. Para entrar em um programa de residência médica, o médico deve ser aprovado e classificado em concurso de âmbito nacional e, devido ao grande número de médicos que se formam a cada ano, vem aumentando o número de profissionais que não conseguem ser aprovados neste concurso. Estes médicos acabam optando por fazer especialização em curso normal de pós-graduação, que muitas vezes não apresentam o mesmo nível de qualidade exigido para um programa de Residência. A Medicina tem dois aspectos: é uma área de conhecimento (isto é, uma ciência) e é uma área de aplicação desse conhecimento (as profissões médicas). Na medicina, podemos destacar a Odontologia, que tanto no Brasil como em Portugal ja constitui um curso independente.
A Medicina baseada em evidências é uma tentativa de ligar esses dois aspectos (ciência e prática) através do uso do método científico, buscando através de técnicas e pesquisas científicas o melhor tratamento para um determinado paciente.
Às vezes, pode ser difícil distinguir entre ciência e profissão em Medicina. Os vários ramos especializados da Medicina são estudados por ciências básicas especializadas e por correspondentes profissões médicas, igualmente especializadas, que lidam com órgãos, sistemas orgânicos e suas doenças. As ciências básicas da medicina freqüentemente são as mesmas de outras áreas da ciência como a biologia, a física, a ciência veterinária e a química.Existem várias áreas ligadas à saúde: odontologia, psicologia, enfermagem (o cuidado com o paciente doente), farmácia, biomedicina, terapia da fala e da linguagem,educação física fisioterapia, terapia ocupacional, nutrição, protética e bioengenharia.
Pode-se incluir também diversas profissões auxiliares (de nível médio) no Brasil entre estas destacam-se os Agentes Comunitários de Saúde, função equivalente aos Médicos de pés descalços na China, os Agentes de Controle de Endemias ou Zoonoses; Os Auxiliares de Saneamento e Inspetores Sanitários; Os Auxiliares de Laboratório (bioquímica) , Auxiliares de enfermagem, Auxiliares de Nutrição e Odontologia ou Técnicos de Higiente Dental. Em algumas regiões ainda se encontram parteiras capacitadas e supervisionadas por centros de obstetrícia. Especialistas de Saúde Pública tem enfatizado a importância dessas profissões especialmente por sua capacidade de resolver os agravos mais freqüentes da população e principalmente por realizar serviços de prevenção (medicina preventiva) e promoção da saúde no modelo de atenção à saúde da família.
O médico, quando nos últimos anos da Faculdade de Medicina, realiza internato hospitalar em diversas áreas como clínica médica, cirurgia geral, pediatria e ginecologia e obstetrícia. Em algumas faculdades brasileiras já foi introduzido também o internato obrigatório em saúde coletiva, com estágios em medicina preventiva e social e medicina de família e comunidade.

[editar] As especialidades médicas, as subespecializações e as áreas de atuação
Ver artigo principal: Anexo:Lista de especialidades médicas
No Brasil, para ser um especialista, o médico deve realizar uma residência médica e prestar um concurso junto a associação médica da especialidade, que é reconhecido pela Associação Médica Brasileira e homologado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), sem o qual ele é apenas médico, sem especialidade. Até para ser considerado Clínico, o médico deve fazer Residência em Clínica Médica, com duração mínima de 2 anos.A medicina têm muitas especializações possíveis, algumas subespecializações e as denominadas "áreas de atuação".No Brasil elas são regulamentadas em Resolução expedida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).(Veja a Anexo:Lista de especialidades médicas).
Algumas dos conteúdos ministrados durante o curso de medicina:
Anatomia é o estudo da estrutura macroscópica física dos organismos. Estuda as grandes estruturas, o esqueleto, a musculatura, os vasos sanguíneos arteriais e venosos, bem como os vasos linfáticos e nervos, órgãos e estruturas anexas.
Bioética é o estudo do relacionamento entre biologia, medicina e filosofia, especialmente da disciplina ética e metafísica.
Cirurgia cardiovascular atua na cirurgia do coração.
Citologia é estudo das células individuais e de suas estruturas internas.
Embriologia é o estudo do desenvolvimento dos organismos a partir da união dos gametas, as células sexuais parentais, que dão origem ao ovo ou zigoto que, por sua vez, se desenvolve no embrião.
Epidemiologia é o estudo quantitativo dos processos de doenças nas populações humanas. Inclui o estudo das epidemias, das endemias, da bioestatística, dos fatores de risco relacionados às doenças entre outros tópicos.
Farmacologia é o estudo das drogas, desde sua obtenção até suas ações benéficas e prejudiciais aos organismo.
Fisiatria é a área da Medicina que estuda e trata das consequências das doenças que geram a incapacidade física.
Fisiologia é o estudo do funcionamento normal do organismo.
Neurociência é um termo que reúne as disciplinas biológicas que estudam o sistema nervoso, especialmente a anatomia e a fisiologia do cérebro humano.
Oftalmologia é o estudo das patologias oculares, com sua aplicação no diagnóstico e tratamento clinico-cirúrgico.
Saúde Pública é a aplicação dos conhecimentos médicos, processados pelos epidemiólogos, com o objetivo de impedir a incidência de doença nas populações.

[editar] Especialidades diagnósticas e de imagem
Anatomia Patológica: É uma especialidade médica responsável pela realização de diagnósticos de várias doenças, inclusive do câncer, por meio de estudo ao microscópio de amostras de células ou tecidos. Os médicos patologistas são os profissionais responsáveis pelos diagnósticos, gerando laudos que orientam tratamentos, estabelecem prognósticos, garantem a qualidade do atendimento médico e são indispensáveis às campanhas e ações preventivas. No Laboratório de Patologia ou de Anatomia Patológica todos os procedimentos são realizados por médicos patologistas e seus auxiliares. Estes profissionais detêm conhecimento altamente especializado para o diagnóstico de doenças, incluindo o câncer, a partir de estudo de materiaisl obtidos por aspirações, esfregaços, biópsias e cirurgias. Em cada exame o médico patologista seleciona, de forma individual, as amostras para estudo microscópico, não havendo a possibilidade de automatização por máquinas. Exames anatomopatológicos (biópsias, peças cirúrgicas), Exames imunohistoquímicos e Exames citopatológicos (preventivos, punções, líquidos orgânicos) são procedimentos médicos e devem ser rigorosamente analisados por médicos patologistas ou por médicos citopatologistas, para que sejam executados de forma confiável.
Bioestatística é a aplicação de estatística ao campo biológico e médico. Ela é essencial ao planeamento, avaliação e interpretação de todos os dados obtidos em pesquisa na área biológica e médica. É fundamental à epidemiologia e à Medicina baseada em evidências.
Bioquímica é o estudo das reações químicas que acontecem dentro dos organismos vivos e, levando em conta a estrutura e a função dos componentes celulares e da célula como um todo.
Física médica - utiliza de conhecimentos da Física para chegar a diagnósticos, bem como auxilia no desenvolvimento de novos equipamentos.
Histologia é estudo de como as células e o material intercelular se unem para formar os tecidos, como o ósseo, o muscular, o conjuntivo etc.
Imunologia é o estudo das células e moléculas que compõem o sistema imunitário e de seu funcionamento na defesa do organismo contra agentes infecciosos e células cancerígenas.
Informática médica é o campo de estudo relacionado à vasta gama de recursos que podem ser aplicados na gestão e utilização da informação biomédica, incluindo a computação médica e o próprio estudo da natureza da informação médica.
Microbiologia é o estudo dos microorganismos (protozoários, bactérias, fungos e vírus).
Toxicologia é o estudo dos efeitos das toxinas e venenos vegetais, animais e minerais.
Ultra-sonografia - Estudo do corpo humano através do ultra-som, que forma sombras e ecos nas estruturas do corpo humano.

Referências
World Health Organization, Men, ageing and health. Disponível em: . Acessado em 02/03/2008.
World Health Organization. Fact sheet N°134: Traditional medicine. Disponível em: . RevisadoemMaio/2003. Acesso em 02/03/2008.

[editar] Ligações externas
Wiki sobre Medicina
PubMed - Biblioteca de medicina e saúde (em inglês)
Ordem dos Médicos, Portugal.
Vídeo-aulas do curso de Medicina da Universidade Federal Fluminense
Mapas com resumos para estudo do curso de Medicina da Universidade Federal Fluminense

O Wikcionário possui o verbete: Medicina

Campos de estudo das ciências
Filosofia Matemática
Ciências Naturais: Astronomia Biologia Geologia Geografia Física Paleontologia Química
Ciências Sociais: Antropologia Comunicação Direito Economia Educação Física Educação História Lingüística Política Sociologia
Ciências Aplicadas: Administração Agronomia Arquitectura e Urbanismo Computação Design Engenharia Farmacologia Medicina Nutrição Tecnologia Museologia